The New Abnormal

The New Abnormal

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Biografia

Ladies and Gentlemen,THE STROKES.

O quinteto de Nova York é formado por Julian Casablancas, Nick Valensi, Albert Hammond Jr, Fabrizio Moretti e Nikolai Fraiture. Tudo começou entre 1983/1985, quando Julian Casablancas e Nikolai Fraiture se conheceram em uma escola particular francesa e desde então se tornaram melhores amigos. Depois disso, já com 13 anos, Julian foi mandado para um internato na Suíça –  Le Institut L’Rosey  onde conheceu Albert Hammond Jr, filho do compositor americano Albert Hammond. Enquanto isso, em Nova York, Nick Valensi e Fabrizio Moretti já se conheciam da Dwight School, e estavam sempre tocando e ensaiando juntos. Assim que Julian saiu do internato, voltou para Nova York e foi estudar na Dwight School, onde acabou conhecendo Nick e depois Fab.

“Um dia Julian apareceu num ensaio nosso, eu lembro que ele estava comendo burritos. Foi legal, aí ele se juntou ao grupo”, disse Fabrizio, quando perguntado como se conheceram. O grupo sempre se reunia para tocar, e em 1998 decidiram montar uma banda de rock. Julian acaba chamando seu melhor amigo, Nikolai, para tocar baixo na banda, e no final de 1998, começo de 1999, Albert se muda para Nova York para estudar cinema e procura por Julian. Com Albert e Nick nas guitarras, Fab na Bateria, Nikolai no baixo e por fim, Julian nos vocais, a banda estava completa.

O primeiro show da banda foi em 1996, para um grupo de cerca de 15 garotas (inclusive a irmã mais velha de Nick) em uma festa. Em 19 de Outubro de 1998 eles fazem o primeiro ensaio com a formação atual. Todos eles cursavam faculdade e tinham empregos de dia (apesar de suas famílias terem dinheiro) e de madrugada ensaiavam (de madrugada o aluguel é mais barato, U$ 300 por mês) no Music Building. Em 14 de Setembro de 1999 às 7 horas da tarde, fizeram seu primeiro show público, no The Spinal (um pequeno clube de Nova York) para cerca de três ou seis pessoas.

Eles passaram a maior parte de 1999 escrevendo músicas e ensaiando. Aos poucos, sua reputação na cidade foi crescendo, mas nada comparado ao que viria a acontecer na Inglaterra mais de um ano depois. Os Strokes gravaram uma demo com 3 músicas (The Modern Age, Last Nite e Barely Legal) pra tentar conseguir mais shows, em particular num lugar chamado The Mercury Lounge. O responsável para agendar banda, Ryan Gentles, gostou tanto da demo que resolveu se demitir para virar o empresário da banda. Usando sua influência, ele conseguiu que a banda fizesse shows com Guided By Voices, dos quais  The Strokes são fãs e amigos, nos EUA e The Doves na Europa. E mais, resolveu mandar a demo para gravadoras também, no outro lado do Atlântico.

A demo foi tocada por telefone para Geoff Travis, do selo independente Rough Trade. Ele adorou, e resolveu lançá-lo em forma de EP, no começo de 2001, na Inglaterra. Do dia pra noite, praticamente, os Strokes viraram celebridades. O semanário Britânico escolheu The Modern Age como o single da semana, e dedicou uma página inteira à banda, na seção ON, onde destacam as novas bandas. Os Strokes passaram ser a banda mais comentada do momento. Os ingressos para os shows eram disputadíssimos, chegando a valer 10 vezes mais na mão de cambistas. Algumas revistas começaram a se referir à banda como “A salvação do rock”, “A melhor banda de rock deste de meados dos anos 70”. A banda agradecia, mas não ligava muito para os rótulos.

Em pouco tempo, os Strokes estavam em TODOS os lugares: suas músicas tocadas em desfiles de Moda de Stella McCartney, num especial de capa da NME dedicado às bandas de Nova York, e, finalmente, nos palcos Ingleses. Em Fevereiro de 2001 a banda estreou ao vivo lá, num lugarzinho pequeno, o Camden Monarch. Mas o hype já era grande e quem viu achou o show antológico. Celebridades disputavam a tapa os ingressos e o status de banda do momento se confirmou semanas mais tarde quando eles tocaram no prestigiado London Astoria num evento com outras bandas, patrocinado pelo NME.

Quando o segundo single, Hard To Explain/New York City Cops, foi lançado, e daí direto para o top 20 inglês confirmando que os Strokes vinham pra ficar, e a banda estreou no celebrado Top Of The Pops da TV britânica, tocando New York City Cops. Não restava dúvida, eles eram sucesso e o sucesso da banda não podia mais ser ignorado pelas gravadoras americanas. Apareceram ofertas de várias grandes gravadoras, mas eles decidiram pela RCA Records.

No início de Setembro o disco de estreia, Is This It, foi lançado primeiramente na Inglaterra, no Japão e outros países e emplacou o segundo lugar nas paradas britânicas. Com certo atraso foi lançado nos EUA (a data do lançamento do CD nos EUA era dia 11 de setembro de 2001, mas com os ataques às Torres Gêmeas o lançamento foi adiado) e com capa diferente (eles falam que a capa tem o ‘Big Bang’). A versão americana tinha mais uma diferença. A faixa New York City Cops (Música cuja letra supostamente seria ofensiva aos policiais de Nova York, que se tornaram verdadeiros heróis depois do 11 de Setembro) foi substituída pela então inédita When It Started. Após algum tempo eles lançaram o single Hard To Explain/New York City Cops, para lançar New York City Cops nos EUA, e para divulgar Hard To Explain, o segundo single de Is This It?. When it Started foi depois lançada como lado B do terceiro single da banda e na Inglaterra, Last Nite.

Pouco depois do lançamento do disco na Inglaterra, os Strokes voltaram a ser notícia por lá. Motivo: eles estavam escalados, há meses, pra tocar no maior festival da Inglaterra, o Reading Festival. Mas num palco secundário. Ninguém podia imaginar que eles fossem crescer tanto em tão pouco tempo. Então, pressionados pelo NME e dos fãs, os organizadores do festival foram obrigados a mover a banda para o palco principal, por questões de segurança, já que muito mais gente queria ver os Strokes do que o número que cabia na tenda secundária.

Em 2003, após 2 anos de Turnê mundial os Strokes lançaram o tão aguardado sucessor do Is This It, Roon on Fire. A crítica caiu dizia que a banda não conseguira repetir o sucesso do primeiro CD, mas isso pareceu não afetar a banda nem aos fãs, que aguardavam ansiosamente o novo álbum. Com o lançamento dos singles 12:51, Reptilia e The End Has No End a banda mostrou que estava no cenário musical para ficar. Contrariando aos críticos, o público recebeu ao novo álbum com muito entusiasmo e os Strokes continuavam a encher casas de shows e festivais por onde passavam.

Durante a turnê do álbum ROOM ON FIRE, os Strokes fizeram uma passagem pelo Brasil em outubro de 2005, fazendo o total de 4 shows: 2 no Rio de Janeiro, 1 em São Paulo e 1 em Porto Alegre. O público aguardava ansiosamente a vida da banda ao Brasil desde 2001/2002, quando o primeiro álbum foi lançado com estardalhaço pela imprensa de Rock brasileira. Com shows enérgicos, tocando os maiores hits dos dois primeiros CDS, e algumas músicas novas e inéditas do, ainda não lançado, terceiro CD, os Strokes fizeram seu debut com muito sucesso.

Poucos meses depois dos shows no Brasil, em Fevereiro de 2006, a Banda lança o terceiro álbum: First impressions of Earth, com direito a datas de lançamentos diferentes em vários países do mundo e contagem regressiva no site oficial. FIOE é um cd considerado mais trabalhado e diferente dos outros dois. Com guitarras e vocais mais limpos, conquistou novos fãs, mas desagradou os mais conservadores por não ter tanto aquele som de guitarras sujas e vocais rasgados dos dois primeiros. Mas a evolução é evidente e necessária, e a banda saiu dizendo que estava muito orgulhosa de seu trabalho. Depois da Turnê mundial do terceiro cd, a banda resolveu tirar férias em 2007. Sem parar desde 2001, resolveram tirar um tempo para cuidar de suas vidas e suas famílias. Com 3 dos integrantes casados (Nick, Julian e Nikolai) e 3 dos integrantes com filhos (Nick com Ella e Silvan, Julian com Cal e Nikolai com Elysia), eles merecem umas férias.

Durantes essas férias, o guitarrista Albert Hammond Jr lançou seu primeiro cd solo, e excursionou pelos Estados Unidos e Europa. Fabrizio Moretti se juntou a Binki Shapiro e Rodrigo Amarante e formou o Little Joy. Julian Casablancas fez participações especiais em vários discos de vários artistas como Queens of The Stone Age, Sparklehorse, além da música My Drive Thru feita em comemoração ao aniversário da Converse All Star. Nikolai Fraiture lançou seu primeiro disco de seu projeto soo Nickel Eye, chamado Time of teh Assassins. Nick Valensi participu do útimo cd de Devendra Banhart, e participou também do cd do projeto paralelo de seu companheiro de banda, Fabrizio Moretti.

Dia 11 de fevereiro de 2009, a banda teve sua primeira reunião oficial para começar os preparativos para o quarto álbum, Angles, que foi lançado em março de 2011. Naquele mesmo ano, a banda fez uma turnê por festivais do mundo todo, e também se apresentou no Planeta Terra Festival, em São Paulo.

A partir daí, depois de umas semanas de férias, começaram a trabalhar já no quinto álbum da carreira. Durante todo o ano de 2012, houveram boatos não confirmados a respeito do lançamento deste álbum, e apenas no finalzinho do ano vieram as primeiras informações oficias sobre uma possível data de lançamento. Em janeiro de 2013 foi divulgada no site oficial da banda a primeira música, One way trigger que causou rebuliço. Aos poucos as informações a respeito álbum foram anunciadas. O primeiro single – All the time – ficou disponível para audição no site da banda em fevereiro do mesmo ano.

O quinto disco, último pela RCA Records, se chama Comedown Machine, a ser lançado oficialmente em 26 de março de 2013.

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