The New Abnormal

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ENTREVISTA: NME – MAIO DE 2001

THE STROKES – POR QUE OS MELHORES DE NOVA IORQUE IRÃO MUDAR A SUA VIDA – PARA SEMPRE!



O primeiro golpe é contar 30 segundos na primeira sessão de fotos dos Strokes para a NME. A estrutura magra dos cinco, com roupas de couro, brisando na esquina de uma rua no coração da Manhattan’s Lower East Side, quando alguém grita: “Ei filhos da puta, vocês estão bloqueando a calçada inteira.”
Todos se viram. Lá estão três crianças com capuzes, obviamente irritados com algo, encarando a banda. Poucos segundos antes, eles aleatoriamente tentaram atacar um ônibus escolar que descia a rua. Agora eles estão olhando para nós, então o guitarrista Nick Valensi opta por uma atitude. Ele subitamente mostra-lhes o dedo médio e resmunga, “Foda-se, cara”.
Tudo acontece de uma só vez. Um punho cerrado eleva-se e acerta-o no peito. O baterista Fabrizio Moretti e o vocalista Julian Casablancas entram na briga imediatamente, e são rapidamente ajudados pelo baixista Nikolai Fraiture e o guitarrista Albert Hammond Jr. Empurrões e socos para todos os lados. Fabrizio acerta um quadrado entre seus ombros. Pessoas que passavam pela calçada ficam paralisadas e formam um círculo em torno da briga. Antes que alguém tivesse tempo de entender o que estava acontecendo, sirenes de polícia ressoam, e a NYPD entra em cena.
Em seguida o pandemônio realmente eclode. Todos começam a falar alto e apontar os dedos uns para os outros. A polícia separa os dois grupos e, depois de interrogar um bocado de transeuntes, decide que os Strokes são a parte lesada. Eles querem prestar queixas? Nick esfregando o queixo apenas suspira, “Esqueça isso. Eu só quero um pouco de gelo.” O corpo a corpo se desfaz e a banda se afasta da rua. Julian se vira para a NME e sorri, “Bem vindos à Nova Iorque…”
Isso já foi dito, e achamos que teremos que repetir: The Strokes são tão Nova Iorque que dói. Eles vestem Nova Iorque (gravitas finas, couro preto, bronzeado de metrô, aquele estilo clássico do punk do final dos anos 70 na íntegra), eles soam Nova Iorque (The Velvet Underground, Talking Heads, Television) e eles sem dúvidas agem Nova Iorque (quando perguntamos ao Nick se eles se metem em muitas brigas, ele se vira e sorri: “Ah, não, essa foi a primeira… em cerca de uma semana”. Pouco dias depois de nossa ida, eles tiveram outra na Filadélfia.)
Nos cinco meses desde que o primeiro EP deles, “The Modern Age”, chegou à NME, eles se tornaram os mais comentados desde o Oasis. Isto é em parte devido à pulsante arrogância do primeiro single que se destacou como melhor estréia em aproximadamente um milhão de anos, e em parte porque da última vez que estiveram na Inglaterra, suas apresentações foram uma revelação. Aqui está uma banda que tinha tudo – o visual, o som, a atitude, tudo. Desde então, claro, tudo foi uma loucura. Eles foram cercados por grandes gravadoras (assinando contrato finalmente como a Rough Trade na Grã-Bretanha e RCA no resto do mundo), gravaram um disco de estréia magnífico (“Is This It”) e existem rumores que Oasis os quer como banda de apoio. Agora eles estão na iminência de voltar à cena de seu triunfo.
Este mês eles estão comprometidos com uma turnê de 16 dias, ingressos esgotados, culminando na boate Heaven de Londres com capacidade para 1200 pessoas. Ao mesmo tempo lançam o segundo single, um duplo A-side caracterizando o uivo da nova onda metronômica de “Hard To Explain” e o retorno cru do abandono de “New York City Cops”. É um disco genial, e está destinado a ser o primeiro deles a aparecer nas listas de Top 40 hit.
Agora é meia noite da sexta-feira, aproximadamente dez horas depois de nossa briga de rua improvisada. Estamos na Second and Avenue A, no bar favorito dos Strokes – 2A. Todos da banda estão presentes, exceto Julian, que, de acordo com Albert, está sofrendo de “um resfriado”. O Transporter Raum Studio deles é do outro lado da rua, e depois de algumas cervejas eles sugerem que passemos por lá para ouvir o que eles têm feito nos últimos dois meses.
Trinta segundos depois, estamos passando por uma porta manchada de grafite e andando por um corredor cheio de radiadores enferrujados. Atravessamos outra porta e descemos alguns degraus íngremes até o porão. Este é o lugar onde os Strokes se reúnem. A sala é sombria, iluminada apenas por algumas luzes superficiais, e vazia, exceto por um sofá de veludo vermelho com uma enorme divisória no meio. Há um lustre sem vida pendurado no teto e através da divisória de vidro podemos enxergar três figuras, entre elas uma é o Julian (que no momento tinha a cabeça apoiada nas mãos).
Julian se levanta para nos cumprimentar e apresenta os outros dois. Sob um palheiro de cachos gordurosos está Gordon Raphael, o produtor da banda, e à sua esquerda está JP. Um urso de um homem na casa dos 30 anos com um bigode rebelde e uma cerveja apoiada no peito, ele é o “guru” da banda (mais tarde descobrimos que ele começou como professor de guitarra para Julian e Nick). Hoje eles estão trabalhando para terminar o disco e Julian em particular parece exausto.
“Tenho dormido quatro horas por noite por causa desse filho da puta,” ele resmunga num tom de explicação. “Gravar suga a sua alma. Eu juro por Deus que eu nunca quis tanto férias como eu quero agora. Quero dizer, é divertido… mas a pressão é insuperável.”
Então você está co-produzindo? “Cara isso soa tão pretensioso,” ele recua. “Quando eu olhava para CDs, quando era criança, era meio, ‘Produtores? Por que diabos vou ligar pra quem produziu isso?’ Se você vê que a banda co-produziu, você começa a imaginá-los em situações técnicas, e quem precisa disso? Eu quero visualizar a banda vindo, gravando a música e depois indo embora. Eu gosto da idéia dessa eficiência crua.”
É bom atenuar os detalhes. “É anti-imagem. Eu não quero que sejamos uma banda de gênios. Só quero que façamos o que fazemos: ROCK YOUR FUCKING BALLS OFF*.”
Ele cai de volta em seu assento, sorri, e gesticula para Gordon tocar o que eles já têm pronto. O que ecoa das caixas de som nos próximos 30 minutos é incrível. No outono, The Strokes irá lançar um disco no qual todas as faixas são perfeitas. As músicas que eles gravaram são cruas e ameaçadoras, a combinação perfeita de barulho e melodias graduais. Eles fizeram um disco que soa como se só pudesse ter saído da cidade de onde eles vivem. Há esta mania muito bem atada, e no que diz respeito a Julian, não é por acaso.
“Veja,” ele diz, tragando um cigarro, “nós não nos reunimos na sala e dissemos, ‘Vamos fazer que tenha esse som de Nova Iorque’. Mas aos poucos descobri que a música que você faz é totalmente influenciada pelos seus arredores. A tensão de Nova Iorque definitivamente é traduzida no que estamos fazendo…
“Quero dizer, eu amo Nova Iorque. O único problema é que quando você está aqui, você constantemente se sente como se precisasse sair. A evolução humana não significa que as pessoas devem ficar numa cidade como essa o tempo todo. Você fica muito agressivo quanto a tudo. Você quer brigar o tempo todo, porque você está tão chateado com as pessoas vivendo em cima de você. Foi o que aconteceu quando andávamos por aí mais cedo. Entramos em uma briga de rua, porra. Foi tipo ataque dos anões assassinos…”
“Nova Iorque agora me lembra de como ela era uns oito anos atrás, no início dos anos 90. Havia este mesmo tipo de tensão nas ruas. Nova Iorque devia ser limpa, mas está ficando mais tensa novamente. Ultimamente, quando ando pelas ruas, eu realmente sinto isso.”
Talvez ele esteja certo. Oito anos de estrita ‘tolerância zero’ sob o prefeito Rudolph Giuliani talvez tenha temporariamente alterado a tez da cidade, mas agora você pode senti-la balançando de volta para o lugar impetuoso e desprezível que sempre foi debaixo da superfície. Certamente não é coincidência que o design de camiseta mais popular do momento diz, “Foda-se, seu fodido da porra”, enquanto revistas escandalosamente doentes como a Vice (Julian: “Eu adoro essa revista. Eles fizeram uma reportagem sobre o que as pessoas parecem nas drogas. Meu amigo estava nela, em haxixe, e a mulher dele em heroína. Aquilo foi muito legal. As pessoas que conhecemos da Vice, todas fodidas e viciadas.”) estão se tornando cada vez mais populares. Nova Iorque está retornando ao padrão, e os Strokes são apenas o sinal que mais se evidencia fora dela.
Agora, porém, a banda está verificando os seus relógios. Amanhã, eles tocarão em Boston – cinco horas de viagem até a Costa Leste. São 3h da manhã, então nós desejamos boa noite e prometemos estar esperando por eles na porta de nosso hotel na manhã seguinte. Julian boceja, e se vira para a mesa de mixagem novamente…
É surpreendente que os Strokes tenham essa coisa de Nova Iorque tão encoberta quando três deles nasceram e foram criados lá, e um quarto, Fabrizio, que veio para cá do Rio de Janeiro pouco depois de seu nascimento. Apenas Albert não tem a cidade no sangue. Ele é de Los Angeles e mudou-se para cá em setembro de 1998…
No coração deste estado de espírito nova-iorquino, porém, está Julian Casablancas. Ele escreve as músicas e abastece a atitude – uma coisa que ele bem pode ter herdado de seu pai. Isto é, John Casablancas, o homem que fundou a preeminente agência de modelos Elite em 1971 e que se demitiu em fevereiro do ano passado, vomitando vitríolo sobre modelos em geral, e Naomi Campbell e Heidi Klum em particular (memoravelmente descrevendo esta última como “salsicha alemã sem talento”). Julian não fala muito dele, e você terá a impressão de que eles não são particularmente próximos. Quando perguntamos se seu pai era responsável pelos Strokes terem brilhado nas passarelas da Europa, Julian apenas encolhe os ombros e diz: “Eu duvido…”
Seja como for a relação entre os dois, não há dúvidas de que Julian teve uma adolescência nômade. Aos 13 anos, ele foi mandado ao L’Instiut Le Rosey na Suíça, um colégio interno privado cujo website adverte seu “código claro de disciplina”. Enquanto 11 de nós nos espremíamos na pequena van dos Strokes e nos preparávamos para a nossa saída de Manhattan, Julian lembra de seu tempo lá com nojo. “Era só uma escola esnobe. Meu pai estudou lá e eu estava me dando mal na escola e, por algum motivo, eles pensaram que ir para a Suíça iria me ajudar. Foi uma má experiência – mesmo que tenha me feito conhecer o Albert lá” O que era tão ruim lá? “Foi simplesmente terrível,” ele reitera. “Eu era punido o tempo todo. Eu tinha que acordar às seis da manhã para correr ao redor da escola. Eu era pego por fumar ou o que quer que seja. Foi uma merda. Havia um monte de gente turca lá. Eles eram bons, mas você sabe… todos eles usavam jeans Versace. Foi o maior choque cultural de minha vida.”
Albert esteve lá por seis meses, Julian por dois anos. Só quando ele voltou e começou a frequentar a Dwight School na Upper West Side de Manhattan que o seu interesse musical começou a tomar forma. Lá, ele conheceu Nick e seu amigo Fabrizio, e mais tarde, Nikolai.** Gradualmente, The Strokes direcionava-se à sua existência…
Eles fizeram seu primeiro show na frente de 15 meninas em uma festa organizada pela irmã mais velha do Nick em 1996, mas só com a chegada de Albert, no outono de 98 que as coisas começaram a ficar sérias. Eles passaram seis meses trancados em um estúdio de ensaio no distrito de Hell’s Kitchen em Manhattan, até 14 de setembro de 1999, quando estavam prontos para fazer seu primeiro show público, em um clube chamado Spiral. Havia apenas seis pessoas lá, mas Julian, de nervoso, ainda vomitou pouco antes de entrar no palco…
A partir de então, o progresso foi constante, mas não espetacular – apenas ganhando força real quando eles começaram a tocar em um clube do centro chamado Mercury Lounge (em Nova Iorque equivalente ao Camden Monarch de Londres), no outono de 2000. Lá, eles adquiriram um novo empresário (Ryan Gentles), que também passou a ser agente de reservas do clube. Ele começou a enviar as demos da banda para as gravadoras. Foi assim que Geoff Travis na Rough Trade chegou a ouvi-los. Ele concordou em lançar o disco. The Strokes veio para a Inglaterra e as coisas explodiram em escala. Quando voltaram para a América, a indústria da música estava pronta para atacar. Um ano atrás eles estavam tocando para 50 pessoas, agora executivos da A&R, de acordo com os boatos, estariam oferecendo a eles cheques de sete dígitos.
Quando chegamos a Boston, esgotantes oito horas depois que saímos de Nova Iorque, todos amontoam-se em um bar na esquina do local do show de hoje à noite (o sugestivamente chamado TT: The Bear’s Place), e a NME pergunta qual a reação ao sucesso deles como tem sido em Nova Iorque.
“Nossos amigos têm sido muito legais,” acena Julian, protegendo um puro (medicinal) uísque. “E as pessoas que não nos conhecem? Bem, é incrível como estão com ciúmes. Nós andamos em lugares e as pessoas dizem, ‘Sim, nós já ouvimos falar dos The Strokes, eles são um bando de idiotas.’ Eles dizem isso na sua cara e então depois eles vão querer sair com você. Dois dias depois, eles estarão por perto pedindo para ouvir o álbum. Muito desprezíveis.”
“Eu estava num bar outro dia desses,” acrescenta Nick, “e uma garota me disse, ‘As pessoas realmente vão aos shows de vocês ou são só pessoas de revistas?’ Foi muito engraçado.”
Certamente é verdade que as revistas perderam suas cabeças pelos Strokes. Não apenas a NME, mas revistas de estilo, de moda, de guitarras, todas.
Julian: “É apenas como a gente se veste, cara. Eu lembro que tive uma conversa com o Nick um dia depois que começamos a fazer shows. Eu costumava me arrumar para os shows, mas não parecia certo. Então o Nick disse, ‘Qual o seu problema? Apenas se vista todos os dias como se fosse fazer um show.’ Esse se tornou meu lema. Eu recebo olhares engraçados se estou em vizinhanças esquisitas, mas e daí?”
Vocês são símbolos sexuais na Grã-Bretanha também agora. “É,” Nick sorri, um homem totalmente consciente de sua boa aparência. “Bem, o que as pessoas não percebem é que somos homossexuais.” “Isso é uma piada, cara,” Julian sorri. “É engraçado, porque mesmo que nós realmente gostemos de garotas, é quase como se gostássemos mais uns dos outros. Definitivamente vamos transar, mas quando não saímos com a garota e ficar tipo, ‘Oh eu te amo’, nós voltamos diretamente pra banda.” Ele faz uma pausa.
“Estou brincando, por sinal… na verdade eu não estou totalmente.” “Isto é tão verdade,” acena um Fabrizio radiante. “Desculpa por falar incessantemente sobre o Behind The Music,” continua Julian, “mas se tem uma coisa que eu odeio em várias bandas naquele programa é que você percebe que eles não se dão bem. Até mesmo os Beatles se odiavam intimamente. Nós trabalhamos duro em nos darmos bem. Queremos nos divertir e queremos estar uns com os outros muito mais que ter fama e todo o resto dessa merda.”
Para com isso, você está me emocionando. “Te fode, cara” guincha Julian. “Essa é para a parte melosa de seu artigo,” diz o Nick docemente. “Não me surpreende que Sting começou a tocar no radio,” Fabrizio sorri. “É totalmente adequado. Agora vamos prosseguir com isso depois. Não devíamos estar no palco?” Quarenta e cinco minutos depois, são 11h30 e os Strokes passeiam em um palco escassamente iluminado do lugar que tem capacidade para 400 pessoas. Julian tosse no microfone e vira as costas, Fabrizio começa a bater suas baquetas umas nas outras e a banda começa uma música chamada ‘Take It Or Leave It’. É incrível. Nick está no canto esquerdo, nariz no ar, lábios fazendo um beicinho, impulsionando a canção loucamente à frente, enquanto Albert no canto direito deflagra todos os seus movimentos. No meio do palco o Julian cambaleia, segurando sua jaqueta de couro e tropeçando nos pedais de efeito. Depois de quatro caóticos minutos de repente tudo estremece a um impasse. Há uma ínfima pausa e em seguida aplausos ensurdecedores preenchem o local.
O resto da apresentação foi igualmente espetacular. Os Strokes são altos, emocionantes e totalmente carismáticos. No momento em que eles saem 45 minutos mais tarde, o lugar está tão quente que as baquetas estão deslizando nas mãos de Fabrizio e meninas estão gritando em delírio, estando elas com seus namorados ou não. A banda toca sua nota final, arremessa seus instrumentos no chão e caminham a passos largos para a escuridão. Eles se parecem e soam como a banda que irá salvar o rock.
“Isso é ridículo”, Julian vociferava mais tarde, quando voltamos ao hotel. “Eu vou te dizer diretamente, há um monte de bandas muito melhores do que nós. Novas bandas? Eu não estou falando sobre essa merda, mas há um monte de música boa por aí. Uma grande parte deste exagero é besteira. Acho que estamos muito bem e quero que sejamos bem sucedidos. É apenas isso.” Têm dito que vocês são o novo Oasis. Julian: “Isso é ótimo, mas temos de continuar subindo. Temos que ter músicas melhores. Apenas ficar melhores e ponto final. Se acreditarmos muito nesta merda, nós vamos nos quebrar e seremos incinerados muito rápido. Precisamos de novas músicas. É uma vida curta, cara, você tem que acumular.”
“Assim que você começa a acreditar no que as pessoas estão escrevendo sobre você,” concorda Nick, “é quando você começa a se dar mal.”
“Eu não sou cheio de merda,” irrompeu Julian, apunhalando o dedo na direção da NME em geral. “Se não ficar melhor, eu não quero fazer mais isto. Eu não quero apenas alcançar algum tipo de fama. Eu só quero fazer algo bom. Essa é a única maneira de me sentir satisfeito.”
Você está satisfeito com o que você está fazendo no momento? “De jeito nenhum,” conclui. “Nossa, não, baby. As pessoas podem achar que é perfeito agora, mas na próxima semana, eles vão querer ouvir outras coisas. Eu quero proporcionar estas outras coisas.”
Ele acende outro cigarro e olha para longe. Ele não precisa se preocupar. Neste exato momento. The Strokes são realmente perfeitos. Sem dúvida a maior banda que emerge de Nova Iorque em duas décadas. Que eles têm a intenção de ficarem melhores é uma perspectiva assustadora. Enquanto você estiver lendo isso, eles estarão de volta na Grã-Bretanha para uma das mais fantásticas turnês que você já viu na sua vida.
Uma banda como The Strokes só surge uma vez na vida. Você deveria agradecer que eles surgiram na sua.
* Termos incompatíveis em português.
** Errata da matéria original: Nikolai e Julian se conhecem desde criança.
(Matéria original postada em shesfixingherhair.co.uk)