The New Abnormal

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Ouça o novo disco:

ROLLING STONE: RESENHA DE COMEDOWN MACHINE (3 DE 5 ESTRELAS)

A resenha mais pessimista de Comedown Machine tinha que vir de algum lugar e enfim veio da Rolling Stone. Sinceramente, achamos que o jornalista estava com pressa para fazer outra coisa porque é uma resenha bem preguiçosa e metida a engraçada, diferentemente da resenha da Time Out Chicago (que traduzimos aqui), mas estamos sendo democráticos e demos espaço à voz de Rob Shieffield e traduzimos a sua opinião sobre o quinto disco.

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Passo oitentista de The Strokes: difícil de explicar

Reis do Lower East Side tentam novos truques com sintetizadores, mas não conseguem recapturar glórias passadas
por Rob Sheffield
Não é muito evidente a razão porque os Strokes fazem algums, não é? Eles não parecem aproveitar muito isso, e não têm tido ideias musicais inovadoras que exigem ser liberadas. Ainda assim, os discos não são inúteis – longe disso. Comedown Machine é basicamente uma viagem solo para o vocalista Julian Casablancas, mostrando ainda como ele respeita a New Wave dos anos 80. Por que Comedown Machine é um disco oficial dos Strokes ao invés de outro disco solo de Julian Casablancas? Apenas um Stroke poderia te dizer.
O synthpop dos anos 80 é sempre a área desse cara, levando em consideração que suas composições tendem a se unir à melodia e soam desajeitadas com a batida. Ele começa forte em “Tap Out”, um tributo a DeBarge com um solo de guitarra cafona tirada diretamente de “Running With the Night” de Lionel Richie. “One Way Trigger” copia A-ha incompetentemente, e “80’s Comedown Machine” tem como objetivo o lado mais suave de Howard Jones. “Welcome to Japan” é meramente o mais óbvio dos vários momentos devidos de Duran Duran. (Uma ótima pergunta também: “Que tipo de babaca dirige um Lótus?”) Mas baladas como “Chances” provam que ele ainda não pode cantar falsetes. E apenas para relembrar vocês de suas pretensões, ele termina com uma dolorosa paródia de Tom Waits, embora Waits faria uma tatuagem de One Direction antes de recorrer a um título de música como “Call It Fate, Call It Karma”.
Tradução: Equipe TSBR